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terça-feira, 15 de outubro de 2013

E Porque não é só de culinária que se fala aqui...

A semana passada foi uma semana de loucos, e vou partilhar a história, porque não é só de culinária que aqui se fala, por vezes nos blogs também contamos um pouco das nossas vidas, passando à frente, o Tomás já conta com 8 mesitos e 1 semana e no passado sábado começou a usar o capacete pediátrico para corrigir uma plágiocefalia posicional muito acentuada, ora e agora vocês perguntam "mas isto não é um blog de culinária?" ai esperem não era essa a pergunta que queriam fazer :) pois se leram até aqui é porque o que escrevo está a interessar, assim a vossa pergunta é "O que é Plágiocefalia Posicional?"

A plagiocefalia posicional é uma deformidade craniana consistindo em um achatamento de uma parte de trás da cabeça, geralmente do lado direito e mais comum nos meninos que nas meninas, que podem ser acompanhadas por um deslocamento do mesmo lado da cabeça para a frente.

A frente do mesmo lado pode ser avançada, o olho pode ser mais aberto e a orelha geralmente move-se para a frente quando comparada com o outro lado. Em casos graves, a assimetria dos eixos da cabeça é maior do que 20 milímetros.



A grande maioria dos bebés com plagiocefalia têm como causas um torcicolo muscular que o força dormir do lado contrário.

Se as causas, como um torcicolo persistente, não são tratadas adequadamente, podem causar assimetrias do rosto (basicamente uma obliquidade da linha média), durante os primeiros anos. Se a correção ortopédica da deformidade não é feita antes dos primeiros seis meses de vida, a deformidade pode persistir até a idade adulta.

Estudos científicos retrospectivos e prospectivos indicam que plagiocefalia causa problemas funcionais em 40% dos doentes, e problemas de fala em 25% dos afetados até aos 3 anos.
Tratar ou não tratar a plagiocefalia é uma decisão que os pais devem tomar com base nessas certezas.


Uma das soluções para a correcção destes casos é o Capacete pediátrico (fotos abaixo), o problema deste tratamento é que não está ao alcance de todos, pois não tem qualquer tipo de ajuda e no caso do capacete do Tomás custou 800€ uma pequena fortuna, mas tudo em prol dele, nós pelos nossos filhos fazemos sempre um esforço suplementar não é?




Com isto pretendo apenas chamar a atenção, para futuros pais, tais como nós que seguimos as indicações que nos foram dadas, na maternidade, no posto médico e pela pediatra do Tomás, para colocarmos o bebé de barriga para cima a dormir, o problema a meu ver, foi a falta de informação prestada, nós claro que tentávamos que ele não tivesse sempre na mesma posição, mas ele acabava por girar para onde se sentia confortável. Acabamos por facilitar, não estávamos a par das consequências, e os mais antigos, diziam sempre que isso ia ao sitio, pois... por este motivo optei por partilhar esta situação aqui no blog,  

Por agora o Tomás vai andar com o seu capacete 23 horas por dia e em principio 3 a 4 meses, mas daqui a dois meses é avaliado, para ver  evolução o Neurocirurgião acha que vai corrigir na totalidade e visto que no Hospital de Santa Maria toda a gente diz que o Dr. José Miguéns diz é verdade, vou acreditar nas enfermeiras :) 

Depois conto-vos a evolução.